Gestão democrática


Sobre Gestão Democrática

A Gestão Democrática, como o nome já diz, vem possibilitar dentro da escola o fortalecimento da democracia e da participação de todos nas decisões sobre os caminhos a percorrer.
Esta participação de todos se dá através da representatividade de pais, alunos, funcionários, professores e da equipe diretiva tanto na elaboração do Projeto Político Pedagógico que Segundo Vasconcellos (1995)
é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita resignificar a ação de todos os agentes da instituição (p. 143).
como no Conselho Escolar que segundo Veiga (2007, p.120) “é um dos instrumentos de democratização da escola pública”.
  A garantia da participação está prevista na Lei, no Artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, como segue
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (Lei 9394/96)
 e no 22° item de objetivos e metas do Plano Nacional de Educação que orienta a definir, em cada sistema de ensino, normas de gestão democrática do ensino público, com a participação da comunidade (PNE, 2000, P.95).
           
A Gestão de uma escola pode ser pensada como processo de tomada de decisões, organização, direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir suas responsabilidades (Ferreira, 2004, p. 1227), enfim, é muito difícil pensar em ações tão importantes sendo desenvolvidas apenas por diretor (a) e vice-diretor (a). Está posto que as decisões são mais eficientes quando estudadas, refletidas e discutidas coletivamente, possibilitando o envolvimento dos interessados, de forma que a escola não seja uma instituição pronta, em que não há o que ser pensado.
Apesar de garantida na Lei, a Gestão Democrática ainda não é uma realidade em muitas escolas, mesmo com relatos de que
A partir da consolidação da gestão democrática por meio do fortalecimento das instâncias colegiadas, pode-se discutir a política pedagógica da escola, organizar um trabalho coletivo na estruturação, acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, desta forma, avançando no processo de ensino e aprendizagem. (Ziegemann e Júnior, 2009, p.32)
Desta forma é fundamental que o professor se aproprie das questões da Gestão Democrática, não no sentido de querer comandá-la, mas no intuito de que ela passe a fazer parte do seu cotidiano profissional, como uma experiência rica em desafios e em superações.

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